segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Aldo Rossi aparece em diversos textos, sendo comentado por ter realizado análise adequada e substancial de uma tradição histórica da arquitetura. Segundo Tarufi, Aldo rossi elaborou um alfabeto de formas arquitetônicas que não se articulam em fórmulas fáceis. Ele as liberaria atestando a existência de fontes múltiplas, não buscando o “reestabelecimento de uma disciplina”, mas sua dissolução na multiplicidade de referências e origens.
Em início de carreira, a arquitetura de Rossi está bastante ligada aos trabalhos de recomposição dos elementos da arquitetura moderna, valorizando-se uma riqueza de ritmos dos elementos verticais e horizontais, sempre ortogonais, como exemplo o seu projeto para o conjunto Gallaratese (1969/1970), em Milão.
Mostrando o equilíbrio entre o apuro formal e sua colocação no contexto – dizendo ter buscado nesse projeto a reelaboração de elementos da arquitetura da milanesa, mesmo que Cherles Jenks veja uma forte herança da arquitetura fascista.
Rossi assume que o projeto do Teatro do Mundo (1980) é o ponto de reflexão de sua carreira, onde as pesquisas de resgate de uma gramática formal da história da arquitetura voltam-se para uma possível ontologia do espaço teatral, construído sobre uma balsa ancorada em Veneza, busca referenciais formais no contexto urbano.
É uma tentativa de resgate de paradigmas quase arquétipos da arquitetura.

- Crítica estroboscópica

A obra de Aldo Rossi é mais ligada à uma recuperação de elementos hiostóricos, onde se pode retirar o cuidado ao se formular a crítica para:
- Não se tomar uma reformulação de paradigmas como novo cânone;
- Não se voltar à história passada pela incompreensão aos fenômenos contemporâneos;
- De nostálgicos da força desbravadora das vanguardas, não se atentar para a importância contestatória e revigorante dos experimentalismos.

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