quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Museu Odrupgaard - Copenhague/Dinamarca


Museu Odrupgaard
O projeto foi baseado na interpretação pessoal da Arquiteta Zaha Hadid da paisagem envolvente e da sua relação com o edifício original. A opacidade do edifício é consegida por uma envolvente em betão negro, que age como contraponto aos vários elementos envidraçados que refletem a paisagem e permitem ocasionais visões para o interior, frestas de iluminação servem como sinalização orientadora aos visitantes do museu. A luz natural é filtrada e moderada à medida que passa através do telhado e da envolvente edificação.

Zaha Hadid nasceu em Bagdá, em 1950 e se formou na Architectural Association(AA), em Londres e logo no início de sua carreira começou a trabalhar no conceituado escritório Office for Metropolitan Architecture (OMA). Lecionou na faculdade em que se formou, juntamente com Ren Koolhaas, e em universidades renomadas como Harvad, Universidade de Chicago e Columbia. Apesar de ser ganhadora de importantes concursos como The Peak, em Hong Kong, China (1983); do Kurfürstendamm, em Berlim (1986), e do Centro de Arte de Mídia de Düsseldorf (1993), ambos na Alemanha, Zaha Halid não havia viabilizado nenhum dos seus projetos durante seus primeiros vinte anos como arquiteta. O ano de 2003 foi o mais expressivo na carreira da arquiteta conhecida como “turca louca”, neste ano ela foi ganhadora do prêmio de melhor edifício da Europa, o Prêmio Mies van der Horer, e sua principal obra o Rosenthal Center for Contemporary Art, em Cincinnati, foi concluída. Hadid foi a primeira mulher a ganhar o premio Pritziker de arquitetura.
Os projetos de Zaha Hadid são focados na deformação, na justaposição e estratificação o que da certa complexidade aos seus projetos. Como exemplo, tem-se as Dancing Towers, em Dubai, que se compõem de três torres de 65 andares, interligadas e curvilíneas.

Arquiteta iraquiana, considerada desconstrutivista...

"A turca louca”
Durante um tempo a arquiteta não consequia viabilizar seus projetos, não tendo obras construidas, ela era conhecida pelos concursos vencidos.
Hadid teve sua consagração sendo professora, com passagens por Harvard, pela Universidade de Chicago e por Columbia. Unindo prática e teoria, tornou-se a única mulher a ingressar no star system arquitetônico internacional.
Em 1999, Hadid foi chamada a criar um espaço dentro do Millenium Dome, batizado de Mind Zone. Em 2000 foi concluído o pavilhão do jardim em Weil am Rhein, na Alemanha.
Depois vieram a estação de Estrasburgo, França, e a rampa de esqui em Innsbruck, Áustria, finalizadas em 2001 e 2002, respectivamente. Estes dois projetos renderam à arquiteta capas de revistas em todo o mundo. A “turca louca”, para espanto geral, começava a produzir arquitetura.
No ano de 2003, Zaha Hadid teve seu melhor ano, recebendo o Prêmio Mies van der Rohe, de melhor edifício da Europa, viu concluída sua mais importante obra: o Rosenthal Center for Contemporary Art, em Cincinnati, Estados Unidos, cujo concurso venceu em 1998.

Museu Judaico - Daniel Libeskind


Daniel Libeskind admite ter uma crença poderosa na habilidade das pessoas em aprender com a História e com a arquitetura. Sua visão de mundo o faz acreditar que assim como um edifício e uma cidade estão sempre presentes ao longo do tempo e da história, o ato de construir pode transformar a cultura de uma cidade.
Este pensamento se torna claro ao percebermos que em cada detalhe de sua arquitetura ele planta signos passíveis de serem reinterpretados, imagens difíceis de serem esquecidas. O visitante trafega dentro de um espaço que conta a história a cada passo e o faz fervilhar seus pensamentos, impulsionados por símbolos poéticos de um mito já desgastado. Porém, ao invés de simplesmente ser um mito monumentalizado como ocorreu no memorial ao Holocausto (uma grande laje de concreto, localizada na praça de Berlim, do tamanho de dois estádios de futebol, onde constam os nomes das vítimas do Holocausto) por onde simplesmente se passa, vislumbra e esquece, o Museu Judaico de Berlim impõe um tratamento mais humano à polêmica, fazendo com que o vivenciar de emoções transforme totalmente o visitante do museu ao deixar o edifício.
Logo após a inauguração, o Museu Judaico de Berlim já foi procurado por mais de 500 mil visitantes, muitos deles foram antes mesmo de ter sido disponibilizado o acervo. Tal fato acaba por nos levar a uma dupla conclusão: talvez o ideal de Libeskind tenha sido bem-sucedido ou talvez ele tenha se tornado, mesmo que não intencionalmente, um grande produto de comércio, sucumbido à sociedade de consumo. Esta dialética estará sempre presente e só o tempo dirá se a arquitetura realmente ultrapassa o limite do consumo e se torna um instrumento eficaz na configuração de uma cultura.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Daniel - Libeskind - Museu Judáico de Berlin

O Museu Judaico de Berlim foi projetado em 1989 por Daniel Libeskind. O projeto levou doze anos para ser executado devido aos cortes nas verbas para projetos culturais, após a reunificação da Alemanha. O fato de Libeskind ser polonês, judeu e filho de pais que viveram no período do Holocausto, foi determinante para a idealização do projeto do Museu Judaico. Os traçados do projeto são baseados em uma Estrela de Davi (símbolo dos judeus) estilhaçada. O Museu foi construído em titânio e revestido com zinco, refletindo assim a luz. Em 1999 projeto rendeu à Libeskind o mais importante prêmio de arquitetura concedido pelo governo alemão. Entretanto, sua inauguração aconteceu apenas em 2001. Coincidentemente, no dia onze de setembro, fato que o levou a ser fechado apenas duas horas depois de sua abertura.
A principal característica do Museu Judaico de Berlim é o significado implícito no seu design, que Libeskind denomina de "a arquitetura do significado". Ele expressa toda a emoção contina na tragédia do Holocausto. Suas janelas retalhadas e os corredores apertados e escuros evocam, respectivamente, a visão estreita que os judeus tinham dentro de carros de boi que os levava aos campos de concentração e o sentimento de opressão vivido por aquele povo. Muito mais do que apenas um museu, o Museu Judáico impõe um tratamento humano, fazendo com que cada um que o visite possa vivenciar emoções, o tocando e transformando os seus visitantes.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Aldo Rossi - Sua história

O arquiteto Aldo Rossi nasceu em três de maio de 1931 em Milão na Itália. Sua arquitetura ficou bastante conhecida devido ao uso de formas como cubos, esferas e cones. Arquiteto pós moderno, Rossi define as grandes cidades como ‘mortas’ já que o patrão de moderno acaba se tornando único como, com cidades cinza, quadradas e iguais. Ao invés de cidades com ‘novidades’ que criassem a impressão de surpresa a cada rua, como eram as ruas das cidades de sua antiga Itália. O que demonstra, talvez, traços de sua anterior tentativa de ingressar numa escola de artes cênicas. Para Rossi, o ideal seria urbanizar a cidade de acordo com o imaginário coletivo, criando assim uma identidade de acordo com cada cidadão, mas sempre mantendo suas referências. Entre seus principais projetos estão o Quarteirão habitacional em Berlin e o cemitério de San Cataldo em Módena, Itália. Este último projetado depois de um período em que Rossi passou no hospital devido a um acidente, que partia do princípio de que ‘se a cidade é para os vivos, os cemitérios são para os mortos, que apesar de sua condição não desmerecem um projeto e desenho do local que vão descansar por todo o sempre’
Cemitério de San Cataldo

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Aldo Rossi aparece em diversos textos, sendo comentado por ter realizado análise adequada e substancial de uma tradição histórica da arquitetura. Segundo Tarufi, Aldo rossi elaborou um alfabeto de formas arquitetônicas que não se articulam em fórmulas fáceis. Ele as liberaria atestando a existência de fontes múltiplas, não buscando o “reestabelecimento de uma disciplina”, mas sua dissolução na multiplicidade de referências e origens.
Em início de carreira, a arquitetura de Rossi está bastante ligada aos trabalhos de recomposição dos elementos da arquitetura moderna, valorizando-se uma riqueza de ritmos dos elementos verticais e horizontais, sempre ortogonais, como exemplo o seu projeto para o conjunto Gallaratese (1969/1970), em Milão.
Mostrando o equilíbrio entre o apuro formal e sua colocação no contexto – dizendo ter buscado nesse projeto a reelaboração de elementos da arquitetura da milanesa, mesmo que Cherles Jenks veja uma forte herança da arquitetura fascista.
Rossi assume que o projeto do Teatro do Mundo (1980) é o ponto de reflexão de sua carreira, onde as pesquisas de resgate de uma gramática formal da história da arquitetura voltam-se para uma possível ontologia do espaço teatral, construído sobre uma balsa ancorada em Veneza, busca referenciais formais no contexto urbano.
É uma tentativa de resgate de paradigmas quase arquétipos da arquitetura.

- Crítica estroboscópica

A obra de Aldo Rossi é mais ligada à uma recuperação de elementos hiostóricos, onde se pode retirar o cuidado ao se formular a crítica para:
- Não se tomar uma reformulação de paradigmas como novo cânone;
- Não se voltar à história passada pela incompreensão aos fenômenos contemporâneos;
- De nostálgicos da força desbravadora das vanguardas, não se atentar para a importância contestatória e revigorante dos experimentalismos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Arquitetura para Aldo Rossi


“Entendo a arquitetura em sentido positivo, como uma criação inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta; ela é por natureza coletiva. Do mesmo modo que os primeiros homens construíram habitações e na sua primeira construção tendiam a realizar um ambiente mais favorável à sua vida, a construir um clima artificial, também construíram de acordo com uma intencionalidade estética. Iniciaram a arquitetura ao mesmo tempo em que os primeiros esboços das cidades; a arquitetura é, assim, inseparável da formação da civilização e é um fato permanente, universal e necessário.”

Rossi e Eisenmam

Ao analisarmos Rossi, notamos a preocupação dele com a produção de uma arquitetura que tivesse um comprometimento com a critica ao movimento moderno. Para ele, a raiz da concepção arquitetônica está na correta articulação dos elementos da memória, do lócus e do desenho. A obra de Aldo Rossi, está ligada à uma recuperação de elementos históricos.
Quando falamos em memória, rememorar, reconhecer, Rossi entende que não é somente a reincidência de experiências pessoais, isoladas, para ele a memória do lugar é o resultado de sobreposições das experiências, não só individuais, mais como as coletivas também. Explicando de certa forma a ausência à vivencia do homem moderno. O reconhecimento como um modelo de relacionamento com o presente.
Ao contrário de Rossi, Eisenman não acredita na existência de uma supra-estrutura que pudesse garantir uma identidade para a linguagem arquitetônica contemporânea.
Para ele, a proposta moderna não conseguiu operar o rompimento com a tradição figurativa, a arquitetura moderna não conseguiu se libertar da idéia da afirmação de um sistema pela afirmação de verdade.
Eisenmam aposta no processo de deslocamento na apreensão da realidade.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O passado serve como base de novas explorações: Uma interface entre Étienne Louis Boullée – Claude Nicolas Ledoux X Louis Kahn.


Quando Boullée causou um grande impacto, criando um estilo geométrico e abstrato, como inspiração as formas clássicas, se consagrou juntamente com Ledoux como os mais influentes arquitetos do Neoclássico. Criando uma arquitetura sem uma ornamentação necessária, aumentando as formas geométricas para uma escala imensa e monumental. Já Claude Nicolas Ledoux tem uma arquitetura completamente prática e funcional, tendo seus trabalhos aspectos visionários. Seus projetos transformaram-se símbolos do antigo regime e seu uso exagerado de elementos clássicos pareciam antecipar o classicismo bom moderno.
As diversas críticas do Modernismo, na década de 50, basearam-se no possível esgotamento das possibilidades criativas de seu sistema, acarretando na obsolescência de seus produtos, os autores críticos dão inicio a especulações na criação de novas teorias arquitetônicas, foi a apartir daí que Louis Kahn adotou em suas obras temas como a monumentalidade, forma, ordem, luz sem esquecer o modernismo. Fazendo uma interface da obra de Kahn com Boullée – Ledoux, é necessário pensar em alguns parâmetros como o estilo geométrico e abstrato, a remoção de toda ornamentação desnecessária, o aumento destas formas geométricas, a monumentalidade, ou seja, a imensa escala, daí podermos observar em algumas obras de Louis Kahn, que por sua vez adotou uma ordem, na qual sua obra materializa essa ordem reestabelecendo a relação com as origens do ser humano e portanto com o passado, sem deixar aprisionar, revelando os traços unidos entre os diversos esforços da arquitetura, de diferentes épocas e cutlturas.
No que tange essa ordem, colocando a fora do tempo como uma qualidade das obras de Kahn. Para Boullée o uso da luz e da sombra era inovador e podia interver no próprio conceito do fazer, criando uma arquitetura que expressava seus propositos, o que levou sua arquitetura a ser chamada de arquitetura parlante. Tendo como exemplo o projeto de um Cenotáfio para Isaac Newton.
Enquanto Kahn optou pelo investimento no tratamento da relação interior/exterior, no qual o problema é resolvido mediante a utilização de um método de composições clássico, consistindo no emprego de caixas dentro de caixas, resultando formas compactas e centralizadas. A luz tem uma conjugação com a estrutura que da uma qualificação aos espaço, outro fator usado por ele é capacidade de conferir tantos materiais heterogéneos, criando uma unidade de relações espaciais. Apoiu-se na herança clássica, utilizando palavras que transcediam ao tempo e às sociedades como: simetria, integridade, perfeição, proporção, luz, clareza, também utlizados por Boullé e Ledoux. – LSV

Então para Kahn essa monumentalidade usada por Bo e Le no passado, era uma qualidade espiritual inerente a uma determinada estrutura, capaz de transmitir a sensação de sua eternidade, pois eram estruturas monumentais do passado que possuíam características comuns de grandiosidade, nas quais os edifícios do nosso futuro, deviam se baseiar de uma maneira ou de outra. - Louis Kahn.

Louis Kahn

“luz, silêncio, geometria, volume, simetria, grandeza, proporção, nova, relação, espaço, tempo…”

Ao analisarmos essas palavras, podermos perceber como elas fazem parte da obra de Louis Kahn, ou seja, a presença indispensável delas como uma forma, ou até mesmo ordem, de se chegar a uma arquitetura representada, que se transforma numa oportunidade de operar em toda sua extensão, o potencial simbólico, funcional e tecnológico do espaço, fazendo que cada componente do edifício se converta no sinônimo de unidade, completando-o.
Expressando através de uma linguagem, de um pensar no uso do material e do trabalho humano, superando a própria degradação, o mundo e o tempo. – LSV



Obras de Boullée


quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Louis I. Kahn




“Louis Isadore Kahn nasceu em 20 de fevereiro de 1901, na ilha de Osel, Estônia, filho de Leopold Kahn, um judeu artesão especializado em cristais, letrado e com facilidade para línguas; e de Bertha Mendelsohn Kahn. A família mudou-se para a Filadélfia com Kahn ainda menino, que já no colégio desenvolveu suas habilidades para desenhar. Após fazer um curso sobre história da arquitetura, em que fez desenhos de diferentes estilos – Egípcio, Grego, Romano, Renascentista e Gótico – decidiu estudar para ser arquiteto. Anos mais tarde ingressou na escola de Beaux-Arts da Universidade da Pensilvânia. A sua aptidão natural para o desenho uniu-se perfeitamente ao sistema Beaux-Arts da escola em que estudou, o que certamente marcou sua carreira. Kahn teve uma exitosa trajetória acadêmica de graduação, se formou arquiteto por volta de 1925, e logo em seguida começou a trabalhar para o escritório de Paul Cret. Ali teve influência indireta de métodos e teorias de Choisy, Guadet, Grommort, do Estruturalismo de Violet-le-Duc, do Racionalismo de Durand, do Classicismo racionalista de Labrouste, e outros expoentes do séc. XIX Francês.”

Na década de 50, teve inicio a fase mais importante da carreira de Louis Kahn em que ele tenta reproduzir em sua obra temas discutidos em aspectos históricos ou presentes no passado, como a forma, luz, ordem, etc. Kahn obteve o reconhecimento de modernos e de antimodernos, provando que o passado serve como base para o novo.

Seu Grande primeiro trabalho foi a Galeria de Arte da Universidade Yale, que foi construída entre 1951 e 1953, onde ele passa a trabalhar com elementos não usuais daquela época. O detalhe marcante dessa Universidade são as lajes da estrutura que configuram um antramado triangular, onde permitia-se o alojamento de instalações e o vencimento de grandes vãos.

Em 1954, Louis Kahn projetou o Centro para a Comunidade Judaica, em Trenton, New Jetsey, que foi construída somente a Casa de Banho.


“Para Kahn, a ordem em um projeto arquitetônico se dá através de uma ordem estrutural, que por sua vez cria uma ordem ambiental e dos espaços, e que, em definitiva, nos põe em relação com princípios de composição, tal como foram manejados durante séculos pela arquitetura, e que a arquitetura moderna encarregou-se de elaborar de maneira mais profunda sobre outras bases."

domingo, 17 de junho de 2007


A loja de pneu na Av. vasco da gama é sem dúvida uma arquitetura pato, podendo ser observado de longe em destaque o grande pneu que é um elemento essencial para a fachada, determinando que a forma da edificação está a serviço do programa, ou seja, uma loja que comercializa pneus. Em relação ao Salvador Shoping podemos observar um grande exemplo de galpão decorado, na verdade um grande caixote, como outras edificações em Salvador, que tem função de comércio, tendo sua planta em forma de galerias e grandes painéis decorando toda a fachada principal com elementos representativos da própria cidade de Salvador.

A arquitetura antiga como forma de PODER



Podemos observar nestas edificações como a Igreja Universal e o edifício localizado entre a paciência e a Av. garibaldi, que utiliza frontões como uma forma de poder, uma demonstração de ascenção, assim como os frontões da entrada e no topo do próprio edifício, fazendo com que seja observado de uma longa distância por qualquer observador, analisamos eles como um galpão decorado, cujo toda a edificação, ou seja, sistemas construtivos, de espaço e a própria estrutura estão ligados ao programa programa, e seus frontões e colunas (da igreja) sendo usados comos elementos decorativos e de total independência. Esses frontões e colunas são traços marcantes da arquitetura grega.

A forma e a cor como galpão decorado


A arquitetura de Fernando Peixoto, a maioria de seus desenhos são caixotes, onde ele usa a cor como elemento decorativo das fachadas, reduzindo perímetros e eliminando janelas como elemento de composição estética, sendo seu tamanho e posição consequência da necessidade funcional. Esses edifícios tem uma finalidade onde a imagem e o resultado visual são obtidos sem manipulação desnecessária dos elementos construtivos. Criando assim enormes caixotes com o programa atendendo a função ou seja de escritórios ou de apartamentos corriqueiros. O imapcto visual que se cria com esses tipos de edificações tem muito a ver com a distância e velocidade de percepção, fazendo dele um grande galpão decorado, mais com sua função determinando suas áreas internas.

Arquitetura "Pato" X Galpão Decorado




O galpão decorado como arquitetura em salvador, como podemos observar, nos fazem lembrar de edifícios, como aquele situado entre a Rua da Paciência e a Av. Anita Garibaldi, que carrega em sua cobertura enormes frontões, que nos fazem voltar a Grécia Antiga, outro exemplo é a grande sede da Igreja Universal no bairro do Igautemi, que por ser a sede matriz em salvador, tem um grande frontão, como elemento decorando sua fachada e em baixo grande colunas, lembrando as colunas do Partenon na Grécia. E não podemos deixar de citar a arquitetura pato, inserida como um símbolo, usando elementos simbolicos, como as lojas do Aeroclube Plaza Show e seus quiosques, dentro do próprio shop, determinando sua função e seu programa. Também encontramos o galpão decorado como a casa de boliche (que também é pato) que tem um grande boliche decorando sua fachada, e a própria Central do Carnaval com uma enorme frente de um trio elétrico, lembrando que é uma loja que comercializa abadás de blocos de carnaval. Também as lojas da Insinuante (paralela e bonoco) como galpão decorado, que mostra grandes elementos decorativos de um galpão que tem simplesmente a função só de comercializar eletrdomésticos atendendo o programa.
No Aeroclube Plaza Show, os quiosques, que tem um grande chapéu como cobertura, o Café Country, comercializa diversos tipos de bebidas.
A arquitetura pato está inserida em salvador, pelo que podemos observar, como edificações ligada a própria função, expressando a idéia do que comercializa, como a Firestone, que tem um grande pneu na sua fachada, criando uma forma simbolica global da idéia de comércio de pneus, na própria rua onde se localiza.
Podemos dizer que o galpão decorado, está ligado a própria função, atendendo o seu programa, como já citamos a igreja universal, a própria loja da insinuante e o edifício da av. garibaldi.

terça-feira, 29 de maio de 2007

O que é o Asymptote?

Os trabalhos do Asymptote são apresentados em combinações de projetos construídos, numerosas maquetes de ambientes de realidades virtuais, projetos futuristas, estudos espaciais e especiais de desenho, construindo assim a natureza real. A arquitetura do Asymptote é mais que a execução dos projetos para edifícios, a arquitetura começa com as idéias e podendo cronometra frequentemente a extremidade da experiência ou na manifestação da própria realidade. O foco dos seus projetos seria uma única realidade estática, ou uma multiplicidade de realidades que se opõem. Eles encontraram através das tecnologias digitais, estratégias sofisticadas e meios de controlar ou alterar nossa percepção de espaço e tempo.

Asymptote X Toyo Ito

O interesse particular do Asymptote encontra-se em repaginar e reorganizar os sistemas de construção da arquitetura. O seu desafio final está em conectar o mundo digital ao que nós vivemos, ou seja, ao mundo real, tratando os edifícios não como unidades físicas, mas como imagens, tipos e linhas que criam uma composição instável, tendo a arquitetura muito mais complexa do que uma indicação formal ou um gesto simbólico. Já Toyo Ito, um dos arquitetos atuais que mais tem refletido sobre a situação da cidade contemporânea e de seus habitantes e sobre a própria arquitetura. No que respeita ao espaço urbano, considerando na nossa época, pra ele existe um espaço fictício e imaginário, que está formado como uma colagem de fragmentos que coexiste com o espaço real, criando uma cidade simulada, na qual se desenvolve uma vida simulada, que numa sociedade como a atual, em que a informação invade tudo, temos um corpo virtual, criado pela ação da informação, além do nosso corpo real. Então seria isso o Asymptote cria projetos virtuais para o espaço real, ou seja o mundo real, enquanto o Toyo Ito desenvolve uma arquitetura que nos permita viver em uma estrutura onde se combinem livremente realidade e irrealidade, fazendo que perca-se os sentidos, transformando nosso corpo de tal maneira que podemos inverter a relação entre a realidade e irrealidade mediante a simples troca de uma imagem.

Toyo Ito




Nascido no Japão em 1949, Toyo Ito é um dos arquitetos mais inovadores e influentes da atualidade. Depois de ter estudado arquitetura na Universidade de Tóquio, terminando o curso em 1969, trabalhou com Kiyonori Kikutake, um dos mais importantes arquitetos japoneses, antes de estabelecer o seu próprio atelier em Tóquio em 1971. Através de projetos como a moradia “White U” de 1976 e a “Silver Hut” de 1984, ambas em Tóquio, Ito criou novos conceitos para a vida nas cidades modernas. A “Torre dos Ventos” em Yokoama de 1986 e o “Ovo dos Ventos” em Tóquio de 1991 são marcos interativos do domínio público, cujo desenho resulta do seu desejo de representar um mundo eletrônico invisível paralelo ao ambiente físico.
Toyo Ito refere a propósito da orientação conceitual dos seus projetos ao longo da sua carreira: “O sentido e o significado da tecnologia nos meus trabalhos está a mudar. No passado a tecnologia era altamente visível, era apresentada de um modo visível, agora é diferente. A tecnologia é agora algo que eu escondo, que as pessoas têm que procurar, que não é visível, é um elemento que exploro de forma indirecta. Antigamente, eu via uma arquitetura intocável, impossível de agarrar, agora é diferente. Eu preconizo uma arquitetura que se possa tocar e sentir. Agora estou a trabalhar sobre uma realidade física, sobre o objeto, sobre o real.”
“No passado, eu trabalhava sobre o imaterial, as novas tecnologias, hoje em dia, trabalho sob tópicos diferentes: físicos, materiais. É normal, as pessoas crescem, envelhecem e voltam à terra. Tudo volta à terra, é normal.”Toyo Ito

segunda-feira, 28 de maio de 2007



Hani Rashid nasceu no Cairo, Egito em 1958 recebeu seu celibatário de grau da arquitetura em 1983 pela universidade do carleton em Ottawa, Canadá e mestres de grau da arquitetura em 1985 pela academia do cranbrook de arte nos EUA.Em 1988 co-fundou com Lise Anne Couture sócio (*1959), do escritório Asymptote, projeto Arquitetural l e prática da pesquisa,localizado em Nova York. Hani foi professor da Universidade de Arquitetura na Colômbia, e do planejamento desde 1989. Em 1995 co-desenvolveu na escola avançada o programa digital de projeto e foi ensinado também em numerosas universidades incluindo a academia dinamarquêsa real em Copenhagem, o Instituto do sul da Califórnia de arquitetura em Los Angeles, a universidade de Lund, Suécia, a Universidade de Harvard e professor de projeto na Stadleschule em Frankfurt.
Lise Anne Couture, uma graduada da universidade de Carleton no curso de arquitetura da universidade de Ottawa e de Yale, e seu sócio Hani Rashid são membros de uma geração nova dos desenhadores que incorporam a tecnologia de informação com projetos modernos. Como os co-directores do Asymptote, de uma arquitetura e da empresa do projeto.

Lelé - Píer 16 - Pizzaria e Restaurante na Boêmia

Campo de refugiados


Observa-se o domínio de um alto grau de técnicas, sobrepondo um lugar existente ou fictício onde tudo que esta a vista se resume a um único objeto, a uma forma imaginaria ou virtual, onde o observador desvia toda a atenção para sua obra.
Ao mesmo tempo se torna uma obra não realizada, mas que é suscetível de realizar-se.